Ozzy Osbourne: Zakk Wylde comenta os 25 anos de ‘No Rest For The Wicked’

O site estadunidense LEGENDARY ROCK INTERVIEWS conversou com o guitarrista ZAKK WYLDE a respeito de suas atividades atuais e planos futuros, e aproveitou para discutir o quarto de século que se passou desde seu primeiro lançamento com a banda de OZZY OSBOURNE, “No Rest For The Wicked”.

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Segue abaixo um trecho traduzido.

LRI: Eu nem sei quantas pessoas já te fizeram essa pergunta, mas 25 anos atrás, o mundo teve seu rabo chutado PRA VALER pelo álbum “No Rest For The Wicked”. Você, BOB DAISLEY e o grande e finado RANDY CASTILLO foram totalmente envolvidos com a produção daquele álbum, você consegue acreditar que já faz 25 anos?

Zakk: Não, é como qualquer outra coisa, eu não consigo mais acreditar em como o tempo passa rápido. Assim como eu me senti quando a [turnê] GIGANTOUR estava começando com David Draiman e Jason Newsted e Vinnie Paul e os caras todos, e daí falta apenas dois shows e eu estou olhando pra eles pensando, ‘caralho!’ É louco, é como um piscar de olhos. É como se você estivesse pensando sobre compor e gravar um novo álbum e em seguida, quando você se dá conta, você está terminando a turnê promocional daquele álbum [risos]. É insano como o tempo voa. Eu olho pros nossos filhos que tem 21, 20 e 11 anos e agora olhamos pros de 21 e 20 e daí olhamos pro pequeno, Sabbath Page, e consigo lembrar cristalinamente deles quando tinham aquela idade e lembrar do quanto eles eram engraçados e tudo mais. Quer dizer, eu não bebo nada faz quatro anos e penso, ‘Pra onde esse tempo todo foi?’ [risos]. O tempo voa. Quero dizer, eu não me lembro do ensino médio ter passado tão rápido assim [risos].

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LRI: Você acabou descrevendo adequadamente e de modo exato como o homem que sentou e compôs “Miracle Man” mudou em todos esses anos e isso é compreensível. A vida anda. O álbum ainda é um ponto seminal para todos nós, ainda assim, e claro, deus abençoe os anos de Randy Rhoads e os anos de Jake, mas quando eu penso, “No Rest” realmente revigorou a carreira de Ozzy novamente. Foi um retorno bastante agressivo, especialmente depois de “Ultimate Sin” ter uma inclinação meio pop, você tinha noção disso quando entrou pra banda?

Zakk: Bem, você tem que se lembrar de que, quando eu entrei para a banda, eu entrei como fã de Ozzy. Eu não era um daqueles caras que estava naquelas de “Ah, Ozzy, essa é uma grande oportunidade pra mim, eu não curto muito Ozzy ou Sabbath, e não curto muito Randy ou Jake e não sei nada sobre eles, mas eu ouvi dizer que o salário é bom, então pode ser uma boa oportunidade pra mim”. Quero dizer, havia caras ali que estavam no teste e essa era a razão pela qual eles estavam lá. Eles estavam pouco se fudendo pro passado de Ozzy ou pra música dele ou qualquer coisa do tipo, eles pensavam, “Cara, eu ouvi dizer que o emprego paga muito bem e vai me ajudar na carreira”, enquanto eu vinha pensando exatamente no contrário. Era tipo, como se eu fosse jogar pros New York Yankees depois de ter sido fanático pelos Yankees por toda minha vida, eu conhecia todos os jogadores, eu conhecia a história do time e eu estava embasbacado de poder ir até lá. Pra mim, colocar aquele uniforme era mais do que uma honra, imagine poder jogar na grande liga, era como jogar no time que eu amo e essa era minha mentalidade quando entrei pra banda de Ozzy. Era tipo, “Wow, assim como Randy e Jake, eu posso ajudar a criar um som para a música do meu herói, eu vou contribuir com isso”. Foi demais, e na verdade, o primeiro riff que eu escrevi pro chefão foi o de “Miracle Man”. Eu tenho grandes memórias daquele tempo, irmão.

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